M:

Motivação – Para Vygotsky existem dois tipos claros de motivação: a motivação intrínseca e a motivação extrínseca. Na primeira ela é interior e inconsciente à pessoa, sendo conduzida por uma ambição que vindo de dentro se reflecte na vontade de satisfazer alguma necessidade. Já a segunda é determinada por factores externos à pessoa, à qual se pode chamar motivação ambiental ou consciente.

 O grande papel do professor recai na motivação extrínseca, pois é através da sua forma de lidar com os alunos, e da maneira como expõe as suas aulas que pode ou não despertar interesse nos mesmos. Relativamente à motivação intrínseca, esta é elementar, pois dela depende grande parte do processo de aprendizagem. Um aluno motivado terá provavelmente mais sucesso no seu processo de aprendizagem.

 N:

 

O:

Orientações curriculares – São um agregado de condutas estabelecidas, que têm como finalidade apoiar o professor/educador nas suas decisões sobre a sua prática profissional. Servem para guiar todo o processo educativo e ajudar a desenvolver os alunos.

Consideram-se como “normas de auxílio” utilizadas na prática pedagógica dos professores/educadores, são como que um reflexo da sua personalidade a nível profissional.

 

P:

Percepção – Quando se fala de percepção, no nosso ponto de vista, estamos a falar da visualização, assimilação ou interiorização de imagens/formas, factos ou situações, com os quais formamos representações no nosso cérebro. Em suma, pode-se considerar tudo o que é intrínseco à alienação de informação.

As percepções são-nos transmitidas pela via dos nossos estruturas sensoriais - os cinco sentidos, (audição, visão, olfacto, paladar e tacto). Sendo desta forma que adquirimos conhecimento do que nos rodeia. No fundo, é o que atribui significado aos estímulos que recebemos dos nossos órgãos sensoriais ganhando assim consciência do que nos envolve.

Os distintos órgãos sensoriais fazem uma selecção das informações que são recolhidas, assim sendo, muitas outras são rejeitadas, que são por assim dizer descartadas.

A percepção é uma aquisição recente, distinguindo-se assim da memória, diferenciando-se também do pensamento e da inteligência, visto que se refere a situações reais e concretas.

A nível musical, são entendidos por percepcionar a música, os sons que o comum das pessoas ouve e considera como música, aliando a isso algum reconhecimento das qualidades musicais, fazendo assim uma identificação do que é percepcionado.

Existe quem defenda uma distinção entre a percepção dos sons musicais e a percepção da música, pensando-se na primeira como um sentimento unicamente sensorial, e na segunda como um acto de reconhecimento ligado à diversidade cultural, que pode ser reconhecida por uns e não por outros.

 

Portfólio – Indo ao encontro do que o dicionário Houaiss nos diz, a definição de portfolio é: “Conjunto ou colecção daquilo que está ou pode ser guardado num porta-fólio (fotografias, gravuras etc.) ” ou sob a óptica da publicidade: “conjunto de trabalhos de um artista (designer, desenhista, cartoonista, fotógrafo etc.) ou de fotos de actor ou modelo, para divulgação entre clientes prospectivos, editores etc.” (Houaiss, 1991).

 

 

Q:

 

R:

Resiliência – pode-se considerar como a adaptação positiva apesar da adversidade, ou seja, o sucesso na adaptação de um indivíduo, não obstante as sérias ameaças ao seu desenvolvimento.

Barbosa (2006), defende a resiliência como uma fusão de sete factores: Administração das Emoções, Controle dos Impulsos, Optimismo, Auto Eficácia, Análise Causal, Empatia e Alcance de Pessoas.

Ou então (TAVARES, 2002; YUNES, 2006) consideram que a resiliência reporta-se a métodos que explicam a superação de crises e adversidades em indivíduos, grupos e organizações.